sábado, 28 de novembro de 2009

Fleurs Du Mal

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terça-feira, 20 de outubro de 2009


Rosa Vermelha


Vá ao longe, mas volte aqui
Onde quer que vá estarei contigo
Minha vida está toda aqui
Mas onde quer que eu vá, te levarei comigo

Dia a dia, hora após hora, eu te amo mais
Aprendi que certas coisas posso esquecer
Mas tudo com você até aqui, esquecerei jamais
Sou uma rosa nova que você fez nascer

Meus sonhos perdidos
Você os encontrou e deu nova vida
Meus sentimentos feridos
Você curou e toda dor foi contida

Rosa vermelha que tanto sangrou
Parou, você secou toda lágrima impertinente
Rosa vermelha que você amou ?
Não, rosa que você ama e que te amará eternamente.

- Rosenrot -

Se Eu Pudesse


SE EU PUDESSE TE TER AO MEU LADO
COM CERTEZA SERIA MEU AMADO
MEU CORAÇÃO QUE NEGA ESTE AMOR CALADO
MEU CORAÇÃO QUE ESTÁ ENAMORADO

SE EU PUDESSE CONFESSAR O QUE SINTO
ISSO QUE É TÃO PROFUNDO E DISTINTO
NÃO POSSO ESCONDER,ESTÁ EM MEU OLHAR
PUDERA EU DIZER-TE QUE QUERO TE AMAR

PARA MIM É CONFUSO EXPLICAR
O QUE EU TANTO SINTO A SONHAR
SONHAR COM VOCÊ A ME DESEJAR
SE EU PUDESSE ESQUECER DE TE AMAR...

CONTAREI OS DIAS,HORAS E MINUTOS
SEGUIREI CALADA,EM LUTO PROFUNDO
ENTÃO SEI,NOSSOS CAMINHOS IRÃO SE CRUZAR
QUEM DERA SE VOCÊ PUDESSE FINALMENTE ME AMAR.
- Rosenrot & Elaine Kuhlmann Duques -

Eu Te Busquei



Eu posso falar
Falar de você
Eu posso te amar
Eu posso ouvir as suas palavras
Eu posso sentir que te reclinas em mim
Eu posso te ver enfim
São fachadas
As vidas que vivemos agora
São sensações negadas
Qual de nós dois se despediu ?
Qual de nós dois sozinho prosseguiu ?
As respostas, não são censuradas
Eu te busquei vida após vida
Você me buscou dia após dia
As lembranças não são esquecidas
Eu te busquei vida após vida
E nestas vidas eu incenei
A minha alma sofrida
Incenamos sem saber porquê
Fomos crianças, homens e mulheres
Mas sempre houve apenas eu e você
- Rosenrot -

Sob O Céu de Mouros


Outra vez a dar-me ludíbrio
Té que minha soledade olvide
Deixa-te andar em arroio sob o aljôfar
Se assim é que tu queres mitigar tua dor

Outra vez meu coração faceto
Porfia increpar a flama desta paixão
Sem preocupar-se com a dilação tua
À cada dia mais florente

Outra vez a uniformar sentidos
A sulca sucinto pelas águas do Capibaribe
E assim me despido de ti com o coração eclipsado de saudades
Tu segues pela fria ufano sob a luz de um corisco

Outra vez cobrada com o coração patente
A ungir minh’alma incalta
A esperar por ti, Adônis
A lembrar do vau do Tejo

Outra vez não sei parte tua
Presa à galhardia desta brisa doce
Té lograr teus santos beijos
A esperar como Fênix com o desejo de Ícaro

Outra vez a esperar tua galeota empavesada
Do alto de uma penha apresta contigo
A tua espera já presumida e airosa
E eu cá de cima inda a dar a deus a ti

Outra vez repleta de pensão
Sem o mínimo contento ou desafogo
E este fado escreve-se porfia
Dentro desta oficina que é a vida

Outra vez sem alento
Com o coração fero
E ainda assim compassivo e ditoso
Querendo eu despenhar-me desta fraga para a ti encontrar

Outra vez a corroboar que eu te amo
A te lisonjear e ostentar meus sentimentos
E então causar-te frágua com o toque dos lábios meus
E assim transladar teu feitio zorro

Outra vez apetecer teu corpo forro
Cometer rapazia de pecado
E assim protesto desaferrar teu zênite
Animoso eres a enfrentar tropel à ser ditoso ao lado meu

Outra vez a desaterrar sonhos
A amainar tormentas
Navegando em baixel se preciso for
Liberalmente com nacarada face te soçobrar

Outra vez sôbolas águas reputadas deste rio
Bramar-me e assim embravecer
A destruir penedo e obelisco
Se assim o meu amor for ludibriado

Outra vez a olhar sob o céu de Mouros
Me despido das brumas
A carregar esta tristeza peca para longe daqui
E assim deixaire imenso amor unindo céus e mares
- Rosenrot -